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domingo, 2 de setembro de 2012

POESIA POVERA



POESIA POVERA

O Ocaso ou crepúsculo,
Término ou fim,
De novela, ou filme?
Da vida real, de um ciclo.
Não é ficção ou montagem
É a realidade!
Após crepúsculo vêm a noite,
O brilho das estrelas e a luz da lua,
Consolam a falta do dia que partiu,
Ficando a promessa de um novo dia!
400 anos de início,
De uma ilha encantada,
 Magia para os viajantes, lucro para comerciantes,
O Brasil começa no Maranhão!
400 anos de ocaso de um ciclo,
O que consola é a esperança do novo,
A serpente encantada traz consigo o enigma da transformação,
A economia já traçou um novo perfil, que brota surgindo do mar,
Como na lenda, surge uma nova cidade!
E a cidade velha aos poucos desmorona em cacos de história,
A Serpente e o Touro encantados são filhos do monstro economia,
Criados e alimentados na magia da pobreza amenizando suas mazelas.
Descaso gera acaso
Transformando miséria em riqueza, em magia paradoxal,
A arte tira dos escombros de São Luís, poesia e imagem,
Construindo este “Consolo Povera”!
(Miguel Veiga)

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