POESIA POVERA
O Ocaso ou
crepúsculo,
Término ou fim,
De novela, ou filme?
Da vida real, de um
ciclo.
Não é ficção ou
montagem
É a realidade!
Após crepúsculo vêm a
noite,
O brilho das estrelas
e a luz da lua,
Consolam a falta do
dia que partiu,
Ficando a promessa de
um novo dia!
400 anos de início,
De uma ilha encantada,
Magia para os viajantes, lucro para
comerciantes,
O Brasil começa no
Maranhão!
400 anos de ocaso de
um ciclo,
O que consola é a
esperança do novo,
A serpente encantada
traz consigo o enigma da transformação,
A economia já traçou
um novo perfil, que brota surgindo do mar,
Como na lenda, surge
uma nova cidade!
E a cidade velha aos
poucos desmorona em cacos de história,
A Serpente e o Touro
encantados são filhos do monstro economia,
Criados e alimentados
na magia da pobreza amenizando suas mazelas.
Descaso gera acaso
Transformando miséria
em riqueza, em magia paradoxal,
A arte tira dos
escombros de São Luís, poesia e imagem,
Construindo este
“Consolo Povera”!
(Miguel Veiga)
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